Prédios históricos,
Franceses utópicos
Na Babilônia carioca.
Desejos Tórridos:
Cocaína e michê.
A noite é uma criança.
Bebê de Rosemary.
Gatos, gatunos e vadios.
Veados de praça,
Ruas de merda:
Centro carioca.
Escorre no bueiro
Sangue ingênuo
E Cocaína.
Foram-se os franceses
E suas utopias.
Ficaram veados,
Vagabundos viciados,
Seguranças subornados
E um PM honesto.
Meu sangue escorreu
E eu morri na praça.
Longe das utopias,
Virei carniça
De crianças promíscuas,
De putas e podres
Pobres sem futuro.
Morri
E meu sangue carioca
Virou pó
Pros viciados.
3 comentários:
Olá! Vi o endereço no seu orkut e resolvi fazer uma visita..
>> Belas palavras. Ainda recitando muito??
Legal! Vou te adicionar nos meus links.
abs,
Esta é uma poesia baseada em fatos reais. Todos os personagens e locações são reais. Nem a morte do meu eu-lírico é ficção: alguma parte de mim morreu naquela noite.
Me passa seu e-mail!
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