5 de março de 2008

Fome indistinta

O coração ruge e qual fera ataca.
Igual ao tempo, urge e mata.
Seriam medos a motivar tal besta,
Não fossem a fome tudo quanto lhe resta.

A vida, o sexo
E os instintos
Misturados ao excesso,
Ao indistinto.

Um desejo late
Sonhos postiços;
mas sem isso

É melhor estar morto.
O coração bate
E já não se está torto.


Um comentário:

Anônimo disse...

fala amorim, aí, achei maneiro o texto do "menino de rua", vi no youtube.

abraço, davi