20 de novembro de 2007
Vendas on-line
Zumbi zombou
Zumbi zombou
Do destino
E da morte.
Fugiu do ferro frio
Criou o canto do calor:
Têm terra,
Amor e liberdade.
Mas têm também
Que lutar por ela.
Zumbi foi Rei
E foi menino.
Hoje é dia dele,
Quando agradecemos
Por seu mito
(de esperança).
19 de novembro de 2007
Publicar um livro
Publicar meu primeiro livro, Malícia & Babilônia, foi a realização de um sonho. Sei ser este sonho compartilhado por muitos outros escritores. Aviso: não é fácil. A publicação me manteve ocupado durante todo o ano de 2007, além do que gastei quase todo dineiro que ganhei neste ano também.
Sim, minha solução para a dificuldade em ser publicado foi direta: paguei meu livro. A editora Thereza Christina, da Ibis Libris, me ajudou muito e possibilita uma distribuição do meu livro. Se perguntarem: valeu a pena; respondo sem hesitar: Sim! A sensação no lançamento, o reconhecimento dos leitores e os incontáveis exemplares me encheram de alegria. Agora posso seguir a carreira de escritor com mais afinco.
Não digo que foi fácil. O dinheiro acabando e as prestações chegando, conflitos com a editora, lugar para lançamento... A lista de dificuldades é grande. Entretanto, serviram apenas para aumentar o gosto bom da vitória. Com meu material impresso posso ir ao mundo levar o que tenho de melhor. Agora, se julgarem meu livro pela capa, o comprarão. Como Arturo Bandini*, sinto-me um grande escritor antes da fama!
*Arturo Bandini é o personagem principal do autor Jonh Fante.
Mais fotos do lançamento (2)
Na primeira foto: com meu amigo Surian ;na segunda: minha mãe com amigas; na penúltima: com meu irmão Diogo e minha prima Paula; na última: meu pai, minha vó e meu tio conversando no confortável sofá da DaConde.
Mais fotos do lançamento (1)
10 de novembro de 2007
Primavera de Livros (29/11 a 2/12)
6 de novembro de 2007
O Amor morreu
E mais uma tarde caiu.
Não ficou flor,
Nem vírgula.
No espaço vazio
Do meu peito:
Apenas solidão.
O ponto final
Veio e deixou ruínas
Na noite fria
Do meu coração.
Entre Linhas, Cruz e Cateter
Quantas vidas eu tenha tido.
Quanta vida eu ainda possa ter.
Quero hoje o infinito.
Quero todos os sentidos.
Quero saber os ocultos entre linhas,
Os secretos sentimentos sabidos só por quem os sentiu.
Quero saber o que sinto
E o que faça sentido.
Sendo eu finito,
Quero saber o que sente-se
E o que se há pra sentir
Entre linhas.
Quero hoje sentir-me findo.
Quero, enfim, sentir-me vivo.
Quero sentir a ida e a vinda,
O sentido da vida:
Um sentir-se vazio.
A CRUZ E O CATETER
Deus me colocou
entre a cruz e um cateter.
Não disse nada,
Nem mandou anjos.
Cresci calado
E aos poucos fiz-me poeta.
Desprezei igualmente
Ciência e religião.
O amor pelas palavras
Abracei.
Confesso:
Sou amante do invisível:
nunca da ilusão!
Viajo o mundo num instante
Se fecho os olhos e abro o coração.
Não há ciência nessa viagem,
Nem religião no seu destino.
Lá é simplesmente
onde todos somos anjos
Num sonho de verão.