Prédios históricos,
Franceses utópicos
Na Babilônia carioca.
Desejos Tórridos:
Cocaína e michê.
A noite é uma criança.
Bebê de Rosemary.
Gatos, gatunos e vadios.
Veados de praça,
Ruas de merda:
Centro carioca.
Escorre no bueiro
Sangue ingênuo
E Cocaína.
Foram-se os franceses
E suas utopias.
Ficaram veados,
Vagabundos viciados,
Seguranças subornados
E um PM honesto.
Meu sangue escorreu
E eu morri na praça.
Longe das utopias,
Virei carniça
De crianças promíscuas,
De putas e podres
Pobres sem futuro.
Morri
E meu sangue carioca
Virou pó
Pros viciados.
26 de abril de 2006
UMA NOITE
Na noite escura
Vem mais uma vez
Maldita pergunta:
O que estou fazendo aqui, porra?
O absurdo do mundo
Faz-me definhar.
Meu único alívio
Nessa tremenda opressão
É a pena.
Só nela descanso as dores
Deitando tinta
Como quem se deita na cama
E esquece de si em sonhos.
Além da pena
Encontro alívio na cama.
Entre sonhos ou urros
Esqueço-me de mim mesmo
E do mundo.
As noites repetem
Malditas perguntas.
Nada consegue apagá-las
Muito menos respondê-las.
A razão nunca conseguirá.
Só Deus fornece o porquê
Da existência.
Pena nenhuma consegue
Explicar, nem posso eu.
Tento aceitar, em silêncio,
A existência do destino,
O absurdo do mundo
E tudo mais...
Nem sempre consigo.
Só na pena,
O alívio encontro.
Entre alívios e angústias
Vou levando
Minha existência individual
De encontro ao nada.
Vem mais uma vez
Maldita pergunta:
O que estou fazendo aqui, porra?
O absurdo do mundo
Faz-me definhar.
Meu único alívio
Nessa tremenda opressão
É a pena.
Só nela descanso as dores
Deitando tinta
Como quem se deita na cama
E esquece de si em sonhos.
Além da pena
Encontro alívio na cama.
Entre sonhos ou urros
Esqueço-me de mim mesmo
E do mundo.
As noites repetem
Malditas perguntas.
Nada consegue apagá-las
Muito menos respondê-las.
A razão nunca conseguirá.
Só Deus fornece o porquê
Da existência.
Pena nenhuma consegue
Explicar, nem posso eu.
Tento aceitar, em silêncio,
A existência do destino,
O absurdo do mundo
E tudo mais...
Nem sempre consigo.
Só na pena,
O alívio encontro.
Entre alívios e angústias
Vou levando
Minha existência individual
De encontro ao nada.
10 de abril de 2006
Anti-Romântico espiritual
Uma, duas, três vidas...
Só me conhecendo.
Quantas mais vou ter de viver
Antes de conhecer você?
Só me conhecendo.
Quantas mais vou ter de viver
Antes de conhecer você?
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