Em Marte achei sob uma porta
Uma flor estranha, com pétalas,
Espinhos e néctar para saciar
Minha eterna sede por beleza.
Senti dor quando beijei seu espinho.
Mas foi o seu ungüento, minha cura.
Não havia vida à sombra das pirâmides.
Os sonhos marcianos acabaram.
Somente minha impossível flor azul
Brota naquelas areias vermelhas.
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