9 de fevereiro de 2010

Tardes outonais

Desfilam dúvidas
Nas ruas. O sol
Não esquenta braços vazios.

Longas tardes,
Por onde sombras
Abrem caminho
E até certezas
Fazem cair.

Para desejosas sombras
Virem da fantasia
E fazerem real
A prisão de um homem.

Qual prazer pode curar
O vazio das tardes outonais?

As belas sombras
Só ofertam dúvidas
E contando outonos
Não encontro resposta.

Só me restaram
Sombras e fantasias,
Grades em tardes vazias.

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