23 de dezembro de 2008

ÁVIDA LEITORA

Ávida Leitora Do livro da vida, Leio seu corpo sobre leito frio. É como o papel e como eu escrevo em ti. Meto poesia apago solidão desfolho e foleio suas pétalas páginas, seus orgasrítimos. Escrevo se e, finalmente, inscrevo-me em você. Borras tuas páginas com meus dedos cheios de salíva. Minha seiva e malícia suas bordas dobram. Quero decorar seus diálogos internos e, um dia, beijar tua capa amassada ou rasgada e costurar o miolo caído.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que bom ver-te escrito.